quinta-feira, 15 de maio de 2025

DISCORDAR FAZ BEM?

Você já parou pra pensar que, por mais estranho que pareça, é bom que existam pessoas que discordam da gente? Pois é... pode parecer maluquice, mas até aqueles que a gente acha que estão falando bobagem têm o seu valor.

Vamos direto ao ponto: o mundo anda querendo que todo mundo pense igual. Parece que, se a gente não concordar com a maioria, está errado. Mas essa ideia é perigosa. Quando todo mundo pensa igual, ninguém pensa direito. A gente precisa da briga de ideias, da discussão, da diferença.

Sabe aquela pessoa que faz uma pergunta que você acha boba? Às vezes, é justamente ela que te faz parar e pensar melhor. Explicar de novo. Se questionar. É assim que a gente aprende de verdade: sendo desafiado. E não tem nada de errado em ser desafiado. É isso que melhora nosso jeito de ver o mundo.

E os radicais, então? Aqueles que parecem exagerados demais, que falam coisas que a maioria não quer nem ouvir. Eles, mesmo sem querer, abrem espaço pra novas ideias. Um dia, o que parece radical pode virar algo comum. Muita coisa que hoje a gente acha normal, no passado era vista como loucura. Alguém teve que bater de frente pra isso mudar.

Agora, tem também os teimosos, os intolerantes. Aqueles que não abrem mão das suas ideias de jeito nenhum. Pode até ser chato lidar com eles, mas, olha só: às vezes, é essa teimosia que mantém certas coisas de pé. Nem tudo pode ser mudado o tempo todo. Ter gente firme em suas crenças ajuda a equilibrar o jogo.


O importante aqui é entender o seguinte: essas pessoas que a gente costuma criticar — os confusos, os radicais, os teimosos — ajudam o mundo a se movimentar. Elas fazem parte do quebra-cabeça. Não são o problema. Na verdade, são parte da solução.

Em vez de tentar calar quem pensa diferente, a gente devia ouvir. Não pra concordar, mas pra entender. Quando a gente escuta, mesmo que não aceite, a gente cresce. A cabeça abre. E o país melhora.

A vida não é feita só de concordância. É do atrito, da diferença, que sai a faísca da mudança. Se todo mundo pensar igual, ninguém sai do lugar. O que move a gente pra frente é a dúvida, a pergunta, a crítica.

Então, da próxima vez que você ouvir uma opinião que te incomoda, respira fundo e pensa: “o que isso está querendo me mostrar?” Talvez, no meio do incômodo, esteja a chance de aprender algo novo.

Porque, no fim das contas, discordar também é um jeito de construir.

Um Abraço do Prof. Marcão.

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