quinta-feira, 29 de maio de 2025

Riqueza dos bilionários bate recorde

 Um novo levantamento da Forbes mostra que o número de bilionários no mundo atingiu a marca recorde de 2.781 pessoas em 2024, somando uma fortuna conjunta de US$ 14,2 trilhões — quase o dobro do PIB do Brasil.


O ranking é liderado por Bernard Arnault (grupo LVMH), seguido por Elon Musk (Tesla/X), Jeff Bezos (Amazon) e Mark Zuckerberg (Meta).


O dado mais alarmante: apenas 0,000035% da população mundial concentra quase 18% da riqueza global. A revista destaca que, só em um ano, a fortuna dos 10 mais ricos cresceu US$ 500 bilhões. No Brasil, Jorge Paulo Lemann segue como o mais rico, com patrimônio de US$ 16,4 bilhões.


A concentração de renda, agravada pelo avanço da inteligência artificial e pela desregulamentação do mercado digital, acentua a desigualdade social. Segundo a Oxfam, desde 2020, 63% da nova riqueza mundial foi capturada pelo 1% mais rico. Enquanto isso, 4 bilhões de pessoas vivem com menos de US$ 6 por dia.


Organismos internacionais como ONU e FMI vêm pedindo a taxação de grandes fortunas e lucros extraordinários para combater a pobreza e financiar políticas públicas. Na Europa, países como Espanha, Noruega e Bélgica já implementaram tributos progressivos sobre grandes patrimônios.


O debate se intensifica em meio a crises climáticas e sociais. Especialistas alertam: a concentração de poder econômico mina a democracia e aumenta tensões globais. Sem políticas redistributivas, a desigualdade poderá sair do controle.






Cobrança por redes sociais divide opinião.

Simon Johnson, ganhador do Nobel de Economia em 2024, propõe que redes sociais como Instagram, TikTok e X (antigo Twitter) passem a ser pagas.

Segundo ele, a “gratuidade” desses serviços tem um custo oculto: a concentração de poder nas mãos de gigantes digitais que controlam o fluxo de informação, influenciam eleições e alimentam desigualdades sociais.


Para Johnson, cobrar pelo uso pode ajudar a diminuir o domínio dessas plataformas e abrir espaço para modelos mais éticos e sustentáveis. Ele alerta que, assim como no século XIX com os "barões ladrões", hoje há uma nova forma de monopólio: empresas de tecnologia que acumulam capital e dados pessoais, afetando diretamente a democracia.


Estudos mostram que cerca de 4,8 bilhões de pessoas usam redes sociais no mundo. No Brasil, segundo a Datareportal, são mais de 150 milhões de usuários ativos.


No entanto, a maioria ignora como seus dados são explorados.


A monetização por meio de publicidade direcionada alimenta algoritmos viciantes, desenhados para manter a atenção do usuário a qualquer custo.

Johnson sugere que uma pequena taxa mensal poderia financiar plataformas públicas, sem anúncios, com foco na educação e no bem-estar social.


A proposta reacende o debate sobre regulação das big techs e o papel do Estado na internet.


Projeto britânico retira CO₂ do mar.

Na costa sul da Inglaterra, um projeto inovador chamado SeaCURE está testando uma nova forma de combater o aquecimento global: retirar o gás carbônico (CO₂) da água do mar. Financiado pelo governo britânico, o programa piloto busca soluções para reduzir os gases que causam o efeito estufa.


O SeaCURE funciona capturando a água do mar e tornando-a mais ácida, o que libera o CO₂ presente nela. Esse gás é então extraído e armazenado com a ajuda de materiais como cascas de coco carbonizadas. Após esse processo, a água é neutralizada e devolvida ao mar, pronta para absorver mais CO₂ da atmosfera.


Segundo os responsáveis pelo projeto, a água do mar contém cerca de 150 vezes mais carbono do que o ar, tornando essa abordagem potencialmente mais eficiente do que capturar o CO₂ diretamente da atmosfera. Atualmente, o SeaCURE remove até 100 toneladas métricas de CO₂ por ano, equivalente às emissões de aproximadamente 100 voos transatlânticos.


O objetivo é expandir essa tecnologia para processar 1% da água do mar globalmente, o que poderia remover até 14 bilhões de toneladas de CO₂ anualmente. Para isso, seria necessário utilizar fontes de energia renovável, como painéis solares em plataformas flutuantes.


Pesquisadores também estão estudando os possíveis impactos ambientais dessa técnica. Experimentos iniciais indicam que grandes volumes de água com baixo teor de carbono podem afetar organismos marinhos, como mexilhões e fitoplâncton, que dependem do carbono para funções vitais. Medidas como a diluição prévia da água tratada estão sendo consideradas para mitigar esses efeitos.


O SeaCURE é um dos 15 projetos apoiados pelo governo do Reino Unido, que investiu cerca de 3 milhões de libras (aproximadamente R$ 23 milhões) na iniciativa. Autoridades britânicas destacam a importância de tecnologias verdes como essa para alcançar a meta de emissões líquidas zero e impulsionar a economia com empregos qualificados.










Robô bate recorde no cubo mágico.

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