quarta-feira, 28 de maio de 2025

Apple remove apps que 'despem' pessoas.

A Apple retirou da App Store quatro aplicativos que utilizavam inteligência artificial para criar imagens falsas de pessoas nuas sem consentimento, após investigação da BBC.


Esses apps, promovidos no TikTok como ferramentas para "apimentar selfies", eram, na prática, usados para gerar deepfakes sexualizados, afetando principalmente mulheres.


Os anúncios, que violavam as políticas do TikTok, utilizavam imagens de atrizes como Lena Headey e Maisie Williams, de "Game of Thrones", sem autorização. Apesar da remoção dos anúncios pagos, vídeos semelhantes ainda circulam na plataforma.


O professor Arvind Narayanan, da Universidade de Princeton, alerta para o perigo desses aplicativos, destacando a necessidade de barreiras mais rígidas e ações regulatórias para impedir sua disseminação.


Casos semelhantes já ocorreram em países como Espanha, Coreia do Sul e Estados Unidos, com vítimas sendo chantageadas com imagens manipuladas por IA.


A Apple afirmou que três dos aplicativos foram removidos temporariamente até que os desenvolvedores corrijam os problemas, enquanto o quarto teve sua conta encerrada. O Google informou que está investigando os aplicativos em sua loja.


Uma das empresas está usando atrizes de Game of Thrones para demonstrar seu recurso de "nudificação" por inteligência artificial.



Uma das empresas está usando atrizes de Game of Thrones para demonstrar seu recurso de "nudificação" por inteligência artificial.

Corrida global por robôs humanoides.

Empresas da China, Estados Unidos e Europa estão investindo pesado no desenvolvimento de robôs humanoides, vislumbrando um mercado bilionário.




A chinesa Unitree apresentou o G1, robô de 1,30 m, com movimentos fluidos e preço acessível de US$ 16 mil. Já a Tesla, de Elon Musk, planeja produzir milhares de unidades do robô Optimus ainda este ano.


A BMW e a Hyundai também estão incorporando robôs humanoides em suas fábricas. No entanto, a tecnologia ainda enfrenta desafios, como a necessidade de inteligência artificial avançada para operar em ambientes imprevisíveis.


Especialistas apontam que a China lidera devido à sua robusta cadeia de suprimentos e apoio governamental. Enquanto isso, empresas europeias e americanas buscam alternativas, como o uso de componentes padronizados e designs mais simples, para competir nesse mercado emergente.

Criador do Bitcoin segue um mistério.

Apesar do sucesso global do Bitcoin, a identidade de seu criador, Satoshi Nakamoto, permanece desconhecida. Desde o lançamento da criptomoeda em 2009, diversas pessoas foram apontadas como possíveis criadoras, mas nenhuma evidência conclusiva foi apresentada.


Em novembro de 2024, uma coletiva de imprensa em Londres prometia revelar Satoshi. O evento, realizado no prestigiado Frontline Club, contou com a presença de poucos jornalistas.


Stephen Mollah subiu ao palco e afirmou ser o criador do Bitcoin, mas não apresentou provas. Investigações posteriores revelaram que tanto Mollah quanto o organizador do evento estavam envolvidos em disputas judiciais relacionadas a fraudes.


Outros nomes já foram associados a Satoshi, como Dorian Nakamoto e Craig Wright. Wright chegou a afirmar ser o criador da criptomoeda, mas não conseguiu comprovar sua alegação. Em 2023, o Tribunal Superior de Londres decidiu que Wright não era o inventor do Bitcoin e alertou que insistir nessa afirmação poderia resultar em prisão.


O mistério em torno de Satoshi Nakamoto continua a intrigar o mundo das criptomoedas. Alguns especialistas acreditam que o anonimato do criador é benéfico, pois evita a centralização de poder e mantém o foco na tecnologia.


Outros argumentam que conhecer a identidade de Satoshi poderia trazer mais transparência ao mercado.BBC

Resistência à IA cresce por ética e ambiente.

 Apesar do avanço da inteligência artificial (IA) em diversas áreas, uma parcela da população opta por não utilizar essas tecnologias, motivada por questões éticas, ambientais e sociais.

Sabine Zetteler, proprietária de uma agência de comunicação em Londres, questiona o valor de conteúdos gerados por IA, afirmando que prefere materiais produzidos por humanos. Ela destaca a importância da autenticidade e do envolvimento humano na criação de textos, músicas e outros produtos culturais.


Florence Achery, dona de um estúdio de yoga, expressa preocupações com o impacto ambiental da IA. Segundo relatório do Goldman Sachs, uma pesquisa no ChatGPT consome cerca de 10 vezes mais energia do que uma pesquisa no Google, devido à demanda energética dos centros de dados.


Sierra Hansen, profissional de relações institucionais em Seattle, teme que a dependência da IA possa comprometer habilidades humanas essenciais, como o pensamento crítico e a resolução de problemas.


No entanto, nem todos conseguem evitar o uso da IA. Jackie Adams, que trabalha com marketing digital, inicialmente resistiu, mas acabou adotando ferramentas de IA para manter sua competitividade no mercado de trabalho.


Especialistas, como o professor James Brusseau da Pace University, observam que a resistência à IA está se tornando cada vez mais difícil, à medida que a tecnologia se integra a diversos aspectos da vida cotidiana.


Robô bate recorde no cubo mágico.

  Um grupo de estudantes da universidade de purdue, nos eua, acaba de entrar para o guinness ao desenvolver o robô mais rápido do mundo a re...