Vamos falar a verdade, sem enrolação: o Brasil está perdido num caos que parece não ter fim. Corrupção, violência, polarização política... tudo isso virou parte do nosso dia a dia. A cada semana, surge um novo escândalo: político preso, dinheiro escondido, obras superfaturadas, empresas que só funcionam porque têm amigos no poder. E o povo? Continua sem escola boa, sem hospital decente, sem segurança pra sair de casa.
já nem se espanta mais. Parece que nos acostumamos com a sujeira. É como se roubar fosse normal, como se a gente tivesse que aceitar que “todo político é ladrão mesmo”. Mas isso é perigoso, sabe por quê? Porque quando a gente acha que não tem jeito, os corruptos se sentem livres pra fazer o que quiserem. Eles roubam mais, mentem mais e continuam no poder como se fossem heróis.
E tem mais:
essa briga entre esquerda e direita, que enche as redes sociais e acaba com
amizades, só serve pra distrair a gente do que realmente importa. Enquanto o
povo se ataca por causa de político, eles lá em cima estão cuidando dos
próprios interesses. Essa divisão só enfraquece o país. Não existe salvador da
pátria. Já passou da hora de parar de idolatrar políticos e começar a cobrar
ações de verdade.
A violência
também faz parte desse pacote. Criança morrendo em tiroteio, mulher sendo
assassinada, jovem sendo preso ou morto por ser pobre e preto. E o Estado?
Fechando os olhos. Em vez de investir em educação, cultura e emprego, preferem
construir presídios e mandar a polícia pra resolver tudo na bala. Isso não é
solução, é desespero disfarçado de autoridade.
A verdade é
uma só: o Brasil está doente. Mas a cura não vai vir de cima. Vai começar
quando o povo acordar, exigir respeito, parar de vender voto por favor ou
promessa vazia. Precisamos entender que somos nós, os comuns, que carregamos o
país nas costas — e que temos o poder de mudar.
Não adianta
só reclamar. É preciso participar. Se informar. Votar melhor. Fiscalizar.
Denunciar. E, principalmente, parar de aceitar migalhas enquanto uns poucos
seguem comendo o banquete inteiro. O Brasil pode ser melhor, mas não com esse
jogo sujo que só beneficia quem já tem tudo.
A pergunta que fica é: vamos assumir que este é o nosso normal?
Um Abraço
do Prof. Marcão.
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