terça-feira, 27 de maio de 2025

Fábrica de chips nos EUA desafia China.

 No deserto do Arizona, uma fábrica de chips da TSMC, empresa taiwanesa que produz 90% dos semicondutores avançados do mundo, está em construção.


Essa unidade, chamada "Fab 21", representa um investimento de mais de US$ 100 bilhões e é parte de uma estratégia para reduzir a dependência dos EUA em relação à Ásia na produção de tecnologia de ponta.


A fábrica é altamente segura e abriga tecnologias utilizadas por empresas como Apple e Nvidia. Com capacidade para produzir chips de 4 nanômetros, cada wafer contém até 14 trilhões de transistores e passa por até 4 mil etapas de fabricação.


O ex-presidente Donald Trump atribui a decisão da TSMC de investir nos EUA às suas políticas tarifárias. No entanto, especialistas apontam que a Lei de Chips, sancionada durante o governo Biden, também desempenhou papel crucial nesse processo.


A iniciativa visa fortalecer a posição dos EUA na corrida tecnológica global, especialmente frente à China, que observa atentamente esses movimentos. A construção da fábrica simboliza a busca por supremacia tecnológica e econômica, em um cenário onde a produção de semicondutores é estratégica.








Parques eólicos enfrentam 'roubo de vento'.

 A expansão acelerada da energia eólica offshore, especialmente na Europa, enfrenta um desafio inesperado: o "roubo de vento". Esse fenômeno ocorre quando turbinas de um parque eólico reduzem a velocidade do vento para outras turbinas posicionadas a favor do vento, diminuindo sua eficiência em até 10%.


O cientista Peter Baas, da empresa holandesa Whiffle, explica que as turbinas extraem energia do ar, criando um "rastro" de vento mais lento atrás delas, conhecido como efeito esteira. Esse rastro pode se estender por mais de 100 km, afetando parques vizinhos.


Embora o termo "roubo de vento" seja controverso—afinal, ninguém é dono do vento—, o impacto econômico é real. Disputas legais entre operadores de parques eólicos já estão em andamento, especialmente em regiões como o Mar do Norte, onde a densidade de turbinas é alta.


Com a meta global de reduzir emissões de carbono, a energia eólica é crucial. No entanto, especialistas alertam que a falta de planejamento coordenado pode comprometer a eficiência dos parques eólicos e gerar conflitos entre países e empresas.







IA consciente? Ciência investiga limites.

Pesquisadores do Centro de Ciência da Consciência da Universidade de Sussex, no Reino Unido, estão explorando os limites entre a mente humana e a inteligência artificial (IA).

Utilizando a "máquina dos sonhos", um dispositivo que emite luzes estroboscópicas para estimular o cérebro, cientistas buscam compreender como surgem as experiências conscientes.


O objetivo é desvendar os mecanismos da consciência humana para avaliar se sistemas de IA podem, eventualmente, desenvolver autoconsciência. Embora a IA tenha avançado significativamente, ainda não há evidências de que possua consciência semelhante à humana.


A discussão sobre a consciência da IA não é nova. Desde o filme "Metrópolis" (1927) até "2001: Uma Odisseia no Espaço" (1968), a ficção científica tem explorado cenários em que máquinas adquirem consciência e desafiam seus criadores.


Apesar dos avanços tecnológicos, especialistas afirmam que a IA atual opera com base em algoritmos e não possui experiências subjetivas. A pesquisa contínua busca entender se, no futuro, será possível criar máquinas verdadeiramente conscientes.



Mulheres ganham mais e casam com homens de menor escolaridade.

 O avanço educacional e profissional das mulheres está transformando padrões tradicionais de relacionamento. Segundo estudo do Pew Research Center (2023), nos Estados Unidos, 24% das mulheres em casamentos heterossexuais possuem nível educacional superior ao dos maridos, comparado a 19% em 1972. Além disso, 16% das mulheres são as principais provedoras financeiras do lar, quase o triplo em relação às décadas anteriores.


Esse fenômeno, denominado "hipogamia", refere-se a mulheres que se casam com parceiros de menor status socioeconômico ou educacional.

Tradicionalmente, prevalecia a "hipergamia", onde mulheres buscavam parceiros de status superior. A socióloga Nadia Steiber, da Universidade de Viena, observa que o aumento de mulheres com alta escolaridade cria um descompasso no mercado matrimonial, levando muitas a reconsiderarem suas expectativas.


A britânica Catherine Hakim destaca que, historicamente, a educação era privilegiada para homens, sustentando estruturas patriarcais. Com a igualdade educacional nas sociedades modernas, essas estruturas estão sendo desafiadas.


A mudança nos papéis de gênero e nas dinâmicas de poder dentro dos relacionamentos reflete uma sociedade em transformação, onde o amor e a parceria são redefinidos além das convenções tradicionais.

Robô bate recorde no cubo mágico.

  Um grupo de estudantes da universidade de purdue, nos eua, acaba de entrar para o guinness ao desenvolver o robô mais rápido do mundo a re...