Na Coreia do Sul, as haenyeo, mergulhadoras da Ilha de Jeju, desafiam o mar gelado a até 15 metros de profundidade só com o fôlego. Essa tradição, passada de mãe para filha por séculos (com registros desde 1629!), moldou a cultura local, tornando a sociedade matriarcal.
No passado, com homens ausentes pela guerra ou pesca, elas garantiram o sustento das famílias mergulhando.
Hoje, além de Patrimônio Cultural da Unesco, as haenyeo despertam interesse da ciência. Uma pesquisa mostrou que gerações de mergulho em condições extremas podem ter alterado o DNA dessas mulheres, dando a elas vantagens genéticas.
Cientistas acreditam que entender essas adaptações pode ajudar no tratamento de doenças em outras pessoas. Mesmo com roupas de neoprene e equipamentos modernos, o trabalho é perigoso, com riscos de problemas de pressão, enroscamento e até tubarões.
Algumas perdem a audição. A força e a história dessas "mulheres do mar" impressionam o mundo.
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