E aí, tudo bem? Vamos conversar sobre algo que talvez você já tenha percebido, mas não sabia que tinha nome: A TEORIA DA INTERNET MORTA.
Sabe aquela sensação de que a internet de hoje não é mais a mesma de alguns anos atrás? Pois é, não é só impressão sua.
Lembra quando a gente entrava na internet para descobrir coisas novas, visitar sites diferentes e conhecer ideias de pessoas comuns? Agora, parece que só ficamos presos em cinco ou seis aplicativos gigantes, não é mesmo? É como se a verdadeira internet tivesse sido substituída por shopping centers digitais onde tudo é controlado e previsível.
A teoria da internet morta diz justamente isso: a internet livre, criativa e descentralizada que conhecemos nos anos 90 e 2000 já não existe mais. No lugar dela, temos plataformas enormes como Facebook, Instagram, TikTok e YouTube que controlam o que vemos e como interagimos online.
O problema é que essas mudanças afetam nossa vida mais do que imaginamos. No aspecto tecnológico, os algoritmos dessas plataformas decidem o que vai aparecer para você, criando aquelas "bolhas" onde só vemos conteúdos parecidos com o que já consumimos. Resultado? Menos descobertas e mais do mesmo.
Na parte política, isso é ainda mais sério. Quando poucas empresas controlam o fluxo de informações, elas ganham um poder enorme sobre debates públicos e até eleições. Lembra daqueles escândalos sobre manipulação de eleições usando redes sociais? Então, isso só acontece porque a internet virou esse espaço centralizado.
Socialmente, estamos mais conectados do que nunca, mas paradoxalmente mais isolados. A internet de hoje favorece conteúdos curtos, polêmicos e emocionais em vez de conversas profundas. As amizades online viram números de seguidores, e a nossa atenção virou produto à venda.
Mas nem tudo está perdido! Existem movimentos que tentam recuperar o espírito original da internet. Pessoas criando blogs independentes novamente, plataformas alternativas descentralizadas e comunidades menores onde o algoritmo não manda.
O que podemos fazer? Primeiro, entender que essa mudança aconteceu. Depois, tentar diversificar nossas fontes de informação, apoiar criadores independentes e usar ferramentas que respeitem nossa privacidade e atenção.
No final das contas, a internet não morreu completamente - ela mudou de forma. E talvez o primeiro passo para recuperá-la seja reconhecer o que perdemos e buscar alternativas. Afinal, a internet deveria ser um espaço de todos nós, não apenas de grandes empresas.
E você, já tinha pensado nisso? Como tem sido sua experiência online nos últimos anos? Será que juntos podemos construir uma internet mais livre e diversa novamente?
Um Abraço do Prof. Marcão.
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