sexta-feira, 30 de maio de 2025

Robô bate recorde no cubo mágico.

 Um grupo de estudantes da universidade de purdue, nos eua, acaba de entrar para o guinness ao desenvolver o robô mais rápido do mundo a resolver um cubo mágico 3x3x3.

Batizado de purdubik’s cube, o dispositivo finaliza o quebra-cabeça em apenas 0,103 segundos — três vezes mais rápido que o recorde anterior de 0,305 s, estabelecido pela mitsubishi electric, no japão, em maio de 2024 F5.


O feito foi homologado pelo guinness world records em maio de 2025, após testes que confirmaram o tempo ultrarrápido, menor que um piscar de olhos. o robô combina câmeras de alta velocidade, motores personalizados e algoritmos que analisam cada face do cubo em frações de segundo, calculando o percurso ótimo para alinhar as cores.


O projeto nasceu em dezembro de 2024, como trabalho final do curso de engenharia elétrica e computação da escola elmore e ganhou prêmio em competição acadêmica. desde então, os alunos (junpei ota, aden hurd, matthew patrohay e alex berta) aprimoraram a máquina, reduzindo a latência dos sensores e acelerando o processamento em 40%.


Além do cubo 3x3, robôs já bateram outros recordes: em novembro de 2024, uma máquina solucionou o relógio de rubik em 0,443 s, também reconhecido pelo guinness.


Já entre humanos, o recorde pertence ao americano volodymyr kapustianskyi, com 1,64 s, alcançado em maio de 2025.


Especialistas afirmam que avanços como este mostram o potencial da robótica e da inteligência artificial para aplicar soluções ultrarrápidas em outras áreas, como montagem industrial, inspeção de manufatura e até cirurgia robótica. à medida que a tecnologia evolui, tempos antes inimagináveis podem se tornar comuns.






Volvo corta 3.000 empregos

 A volvo anunciou na segunda-feira (26/5) um plano de demissões que vai atingir 3.000 funcionários – cerca de 15% de sua força de trabalho global – num esforço para compensar a queda na procura por carros elétricos (evs) e reduzir custos em 18 bilhões de coroas suecas (aprox. r$ 10 bi).

A maior parte dos cortes (mais de 2.000 vagas, incluindo 1.000 de consultores) ocorrerá na suécia, sede da empresa. o impacto financeiro do programa, que envolverá gastos de reestruturação de 1,5 bilhão de coroas (r$ 900 mi), deve aparecer já no segundo trimestre de 2025 e persistir ao longo de 2026.


Esse movimento reforça preocupações com o futuro dos evs: após prometê-los como único produto até 2030, a volvo viu suas vendas despencarem 8% no primeiro trimestre de 2025, segundo dados da agência bloomberg (não oficial).


O cenário global também é desafiador: nos EUA, republicanos da câmara aprovaram projeto de lei para revogar subsídios federais a evs – acabariam créditos fiscais, incentivos a estações de recarga e mineração de baterias – e ainda cobrarão us$ 250 (r$ 1,4 mil) anuais de proprietários.


Analistas destacam que a indústria automotiva vive transição brutal. enquanto montadoras ajustam fábricas e pipelines de produção, consumidores enfrentam preços elevados: hoje, um EV custa em média R$ 300 mil no brasil, segundo pesquisa da fenabrave.


Diante disso, a volvo aposta na eficiência operacional para manter lucros e financiar investimentos em novas baterias e tecnologia de veículos híbridos e autônomos.


A meta da marca segue sendo liderar o segmento premium de evs até 2030, mas o ritmo de corte de custos e a resposta do mercado serão determinantes para seu êxito.






Avião dos EUA ficou 64 dias no ar.

Um drone movido a energia solar da empresa AeroVironment, chamado Zephyr, bateu um recorde impressionante nos Estados Unidos ao permanecer no ar por mais de dois meses seguidos — exatamente 64 dias, segundo dados do Comando do Exército dos EUA.

O voo experimental foi realizado entre junho e agosto de 2022 e teve como objetivo testar novas tecnologias de vigilância e comunicação em altitudes elevadas.


O Zephyr voou a cerca de 21 mil metros de altitude, acima de rotas comerciais e da maioria dos fenômenos meteorológicos.


A aeronave, não tripulada e com estrutura ultraleve, usa exclusivamente painéis solares e baterias para manter-se ativa dia e noite, operando como um satélite atmosférico. Sua missão incluiu testes com sistemas de navegação, estabilidade e transmissões de dados em tempo real.


Embora o recorde de maior tempo de voo contínuo tenha sido quase oficializado, o Zephyr perdeu contato com as equipes de solo momentos antes do pouso, o que impediu o reconhecimento formal pela Federação


Aeronáutica Internacional. Ainda assim, o feito representa um marco tecnológico com potencial militar e civil: de monitoramento climático a serviços de internet em regiões remotas.


Especialistas apontam que, com avanços adicionais, aeronaves como o Zephyr poderão substituir satélites de órbita baixa em certas aplicações, com menor custo e maior flexibilidade.





quinta-feira, 29 de maio de 2025

Riqueza dos bilionários bate recorde

 Um novo levantamento da Forbes mostra que o número de bilionários no mundo atingiu a marca recorde de 2.781 pessoas em 2024, somando uma fortuna conjunta de US$ 14,2 trilhões — quase o dobro do PIB do Brasil.


O ranking é liderado por Bernard Arnault (grupo LVMH), seguido por Elon Musk (Tesla/X), Jeff Bezos (Amazon) e Mark Zuckerberg (Meta).


O dado mais alarmante: apenas 0,000035% da população mundial concentra quase 18% da riqueza global. A revista destaca que, só em um ano, a fortuna dos 10 mais ricos cresceu US$ 500 bilhões. No Brasil, Jorge Paulo Lemann segue como o mais rico, com patrimônio de US$ 16,4 bilhões.


A concentração de renda, agravada pelo avanço da inteligência artificial e pela desregulamentação do mercado digital, acentua a desigualdade social. Segundo a Oxfam, desde 2020, 63% da nova riqueza mundial foi capturada pelo 1% mais rico. Enquanto isso, 4 bilhões de pessoas vivem com menos de US$ 6 por dia.


Organismos internacionais como ONU e FMI vêm pedindo a taxação de grandes fortunas e lucros extraordinários para combater a pobreza e financiar políticas públicas. Na Europa, países como Espanha, Noruega e Bélgica já implementaram tributos progressivos sobre grandes patrimônios.


O debate se intensifica em meio a crises climáticas e sociais. Especialistas alertam: a concentração de poder econômico mina a democracia e aumenta tensões globais. Sem políticas redistributivas, a desigualdade poderá sair do controle.






Cobrança por redes sociais divide opinião.

Simon Johnson, ganhador do Nobel de Economia em 2024, propõe que redes sociais como Instagram, TikTok e X (antigo Twitter) passem a ser pagas.

Segundo ele, a “gratuidade” desses serviços tem um custo oculto: a concentração de poder nas mãos de gigantes digitais que controlam o fluxo de informação, influenciam eleições e alimentam desigualdades sociais.


Para Johnson, cobrar pelo uso pode ajudar a diminuir o domínio dessas plataformas e abrir espaço para modelos mais éticos e sustentáveis. Ele alerta que, assim como no século XIX com os "barões ladrões", hoje há uma nova forma de monopólio: empresas de tecnologia que acumulam capital e dados pessoais, afetando diretamente a democracia.


Estudos mostram que cerca de 4,8 bilhões de pessoas usam redes sociais no mundo. No Brasil, segundo a Datareportal, são mais de 150 milhões de usuários ativos.


No entanto, a maioria ignora como seus dados são explorados.


A monetização por meio de publicidade direcionada alimenta algoritmos viciantes, desenhados para manter a atenção do usuário a qualquer custo.

Johnson sugere que uma pequena taxa mensal poderia financiar plataformas públicas, sem anúncios, com foco na educação e no bem-estar social.


A proposta reacende o debate sobre regulação das big techs e o papel do Estado na internet.


Projeto britânico retira CO₂ do mar.

Na costa sul da Inglaterra, um projeto inovador chamado SeaCURE está testando uma nova forma de combater o aquecimento global: retirar o gás carbônico (CO₂) da água do mar. Financiado pelo governo britânico, o programa piloto busca soluções para reduzir os gases que causam o efeito estufa.


O SeaCURE funciona capturando a água do mar e tornando-a mais ácida, o que libera o CO₂ presente nela. Esse gás é então extraído e armazenado com a ajuda de materiais como cascas de coco carbonizadas. Após esse processo, a água é neutralizada e devolvida ao mar, pronta para absorver mais CO₂ da atmosfera.


Segundo os responsáveis pelo projeto, a água do mar contém cerca de 150 vezes mais carbono do que o ar, tornando essa abordagem potencialmente mais eficiente do que capturar o CO₂ diretamente da atmosfera. Atualmente, o SeaCURE remove até 100 toneladas métricas de CO₂ por ano, equivalente às emissões de aproximadamente 100 voos transatlânticos.


O objetivo é expandir essa tecnologia para processar 1% da água do mar globalmente, o que poderia remover até 14 bilhões de toneladas de CO₂ anualmente. Para isso, seria necessário utilizar fontes de energia renovável, como painéis solares em plataformas flutuantes.


Pesquisadores também estão estudando os possíveis impactos ambientais dessa técnica. Experimentos iniciais indicam que grandes volumes de água com baixo teor de carbono podem afetar organismos marinhos, como mexilhões e fitoplâncton, que dependem do carbono para funções vitais. Medidas como a diluição prévia da água tratada estão sendo consideradas para mitigar esses efeitos.


O SeaCURE é um dos 15 projetos apoiados pelo governo do Reino Unido, que investiu cerca de 3 milhões de libras (aproximadamente R$ 23 milhões) na iniciativa. Autoridades britânicas destacam a importância de tecnologias verdes como essa para alcançar a meta de emissões líquidas zero e impulsionar a economia com empregos qualificados.










Robô bate recorde no cubo mágico.

  Um grupo de estudantes da universidade de purdue, nos eua, acaba de entrar para o guinness ao desenvolver o robô mais rápido do mundo a re...