O voo experimental foi realizado entre junho e agosto de 2022 e teve como objetivo testar novas tecnologias de vigilância e comunicação em altitudes elevadas.
O Zephyr voou a cerca de 21 mil metros de altitude, acima de rotas comerciais e da maioria dos fenômenos meteorológicos.
A aeronave, não tripulada e com estrutura ultraleve, usa exclusivamente painéis solares e baterias para manter-se ativa dia e noite, operando como um satélite atmosférico. Sua missão incluiu testes com sistemas de navegação, estabilidade e transmissões de dados em tempo real.
Embora o recorde de maior tempo de voo contínuo tenha sido quase oficializado, o Zephyr perdeu contato com as equipes de solo momentos antes do pouso, o que impediu o reconhecimento formal pela Federação
Aeronáutica Internacional. Ainda assim, o feito representa um marco tecnológico com potencial militar e civil: de monitoramento climático a serviços de internet em regiões remotas.
Especialistas apontam que, com avanços adicionais, aeronaves como o Zephyr poderão substituir satélites de órbita baixa em certas aplicações, com menor custo e maior flexibilidade.
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